Me peguei pensando sobre quem queria ser. Um hiato no tempo, permitindo a imaginação das pessoas voar e flutuar pelo espaço-nada-contínuo. Ou um tempo cheio, onde poderiam ver o que realmente está ali, o que realmente importa. Aqueles que me conhecem, conhecem também minhas prioridades, o que escolho ser.
Afinal, serei [ou seremos] por pouco tempo, muito menos do que podemos acreditar. Mas ainda há aqueles que acreditam num Tempo onde não haverá tempo, e tudo o que desejamos um dia ser, passará do desejar para o contemplar. Há de vir um Tempo, onde o tempo é infinito, e que seremos
cheios,
cheios,
cheios,
não havendo espaço para hiatos.