8.9.10

Esperança se alimenta com perseverança

Entre as paredes e o mar
Pouca terra
Pouca vida

Faz da linha das ondas
O curto espaço de ar
Curtíssimo… quase nulo
Mas que sobrevive
Rega de água, sal, Sol e Lua
De um cuidado zeloso
Para não morrer, estando ainda vivo

Os poucos grãos secos
Pedem socorro ao homem
Passando os dedos na terra-quase-água
Regando seus mantos de lágrima
Este pede socorro a outro
Suas pernas estão mortas na vontade
Sente que não pode fazer nada

E – pronto – molha os olhos
De onda inesperada
Que quando na mente processada
Causa pesado desespero
Uma busca incessante
Pelos últimos suspiros secos
Que, poucos, alertam o homem:

“Ainda cá estamos… quase findos
Mas já estas de pé”
E saiu a derrubar muros e ondas…

2 comentários:

  1. Anônimo20.10.10

    Verdade...o que comentar?! Apenas agradecer...pela verdade, pela dor do amor e acima de tudo pela "presersperança" !

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