19.12.10

De estar só

Nada pinta mais o rosto,
Nem seca esse molhado,
Ou refaz aquela dor
Dum peito enjaulado

Um espaço vago se vê
Nem música, arte ou sonhos
Invadem aquilo que falta
Sem os tais sorrisos bobos

Ah! E então?
Quem dera soubesse
o remédio da solidão

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