13.8.09

Nuvens e distrações

Como serás, amor
A tua vestida?
Que vem sem medo de perecer
Ou se te preza

Me diga então, amor
Como ficar de castigo
Só com meus passos
Como único amigo

E o que dirás, então
Na alvorada que se passa
Pois a vida corre, corre
E não espera nada

...

Faz de conta, então
Que a paixão se fez de amigo,
Sem que o revés do sonho
Se fizesse valer,
O fechar da noite,
Os olhos estremecer

Diz, amor
Que tudo foi sempre igual,
Que a corrida matinal
Aos teus braços nunca aconteceu
Que o meu nunca se fez teu
Nada mais nos iguala

Onde está, amor
O pedaço que você perdeu
Pois um por um dia foi dois
E não se faz mais um
Mas preciso de dois!
Pois meu coração quer bater

...

Terminei minhas razões,
Sem mais a desnudar
Desdobrei-me inteiro em palavras que não são minhas
Naufraguei meu barco no mar
Gostaria, pois, ainda saber
Como noite escura podes trazer
Sendo tu nada mais real que meus sonhos
E meus sonhos falsos feito nuvens

Por um momento,
parecias real

Por sete instantes







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3 comentários:

  1. Sonhos falsos feito nuvens...
    ai levi...
    acho que vou acabar entediando-o
    sempre comentando a beleza dos teus escritos...
    Sou fã hein?!
    rsrsrsrsr
    tenho a sensação de que a realidade, a minha, é tão abstrata quanto os sonhos...
    Xêro...
    =P

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  2. Anônimo27.8.09

    Acho que tenho um favorito.

    (Pelo menos entre os que você já colocou por aqui)

    -Bianca-
    (:

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