Minh'alma mira meu rosto,
Mas nada encontra.
Encontra, sim,
Falas codificadas em nós;
Caretas que negam as mãos;
E pés virados,
Cada qual para seu lado.
"Que indecifrável ser é este?
Sendo aquilo que desgosta...
Fazendo o que não quer...
Na sua constante e débil luta,
Luta de si contra si mesmo,
Debatendo no ar vão movimentos,
e submergindo...
No balanço dum belo barco
Que há muito perdeu sua razão".
Encontra, sim, muito...
Mas nada encontra.
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