Num campo de sossego e frescor de orvalho
Eu na pressa de um oblíquo caminhar
Lembro do mover calmo das ondas do mar
Das brancas leves nuvens ao passo que passo
Vejo a nítida manifestação de vida
Da flor-sangue que convida à admiração
Solitária e tão bonita em minha mão
Que o vento, indignado, mergulha de cima
Arranca em raiva do campo e de mim as pétalas
De magnificência vermelha de flor
E o céu quase chora como não fez em décadas
Meu peito é obrigado a carregar esperança
Para um mundo onde não se cabe ou aceita
Contando piada quando alguém não alcança
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