Acabei de escrever mais algumas, mas já as apaguei e nunca mais se saberá o que existiu nesse mesmo espaço.
Tenho que dizer: as coisas nunca fizeram tanto sentido.
Por mais que fujam
Não se perdem
Pois cada uma delas
Correu para onde devia ir
Para sua cama,
Seu repouso,
Pra depois partir.
As letras se encaixam no mais ordinário gesto. Num simples comando de voz. Voz inaudível, devo dizer. Mas uma voz que carrega as palavras num rio de harmonia, um rio sem aparente direção, mas que vai exatamente onde pretende: para todos os lados.
Tenho que dizer: vidas mudam
E elas inundam,
Carimbam,
Não respeitam.
Ainda bem
Se fazem de bobas,
Entorpecem, obedecem
E não temos mais chance
Ainda bem
E assim se fez um simples raiar de dia. Sorrisos molhados de olhos tropeçavam-se uns nos outros. Não se sabe dizer o que existia ali, vi somente gente, mas senti mais. A música enchia o ambiente e o coração. A cabeça não mais funcionava, porque nada mais a preocupava, apenas queria curtir a alegria. Os pés? Ah, eles já dançavam sozinhos (E para aqueles mais acanhados, pelo menos marcavam compasso com batida no chão). Algumas confissões (de amor, lógico). Nenhum rumor ou dúvida. Agora, entendi.
Só se entende, quando se conhece o Dono das Letras
Amei...
ResponderExcluirOu qnd se sentiu o que o dono das letras escreveu...
ResponderExcluirTalvez ate nao se entenda, mas impossivel nao sentir a melodia dessas palavras. Sentir talvez seja melhor que entender. Gostei mt mesmo!
ResponderExcluirAbraços.
Parece que as palavras escaparam sem o dono escolher.. Fluíram....
ResponderExcluirChorei dono das letras...sonhei...
ResponderExcluirsenti, perfeitamente os pés bailarem, a poética amolecer...
as vidas mudam...tudo faz mais sentido...
Lindo texto!!!
vidas mudam.
ResponderExcluirAinda bem.
Uma perola de texto! ;)
olá!!!
ResponderExcluirreticências são uma maravilha...
abuso demais delas...
beijO baianO...
=D