5.6.09
Graça
O vento estava estático e não se ouvia quase nada, com exceção de dois pássaros que se cantarolavam quase apaixonadamente. O céu estava claro e sem nuvens e, com o calor do Sol batendo em seu rosto, moveu-se em direção ao trabalho (afinal, o tempo não parou por sua causa). Passou por uma árvore. Altiva e bela, erguia-se ante o teto azulado. Percebeu nela algo que o acompanhava também, que o fazia crescer, não importa os invernos que chegassem. Soltou no ar um sorriso e marcou passo. Estava vivo.
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Sào estes momentos sublimes, sutilmente detectados pela alma mais atenta, que encantam o dia e amenizam a rotina.
ResponderExcluirE de repente...descobre-se a vida...
ResponderExcluirqueria crescer como uma árvore, e poder quase tocar o céu...
e depois, sabendo que não posso...incorporar a mim, os pequenos pedaços de nuvem que vem do céu...
E não reclamar da chuva...
Paz imensa na sua escrita...
Bom demais!!!
abraço...