3.6.09

(des)Graça

Acho incrível como pontos conseguem se divertir! Tem tanto o que fazer, e se é tão pequeno. Mas mesmo assim... Há música, mesmo que não se mereça. Há goiabas, mesmo que seu gosto seja tão supremo. E os pontos aproveitam, sem nem perceberem seu tamanho. O quanto se é permitido e o quanto se torna pura insolência?
[...]
Sou um ponto
A mim foi-me permitido viver. E muito mais.

Só não me deixo.
Desleixo.

Mato-me por dentro, mas não quebro as barreiras.

Quebre-as por mim...

Um comentário:

  1. Somos (apenas) pontos.
    Trazemos entonação, encanto, suspense, sentido.
    Somos apenas pontos?

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